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“Hansel e Gretel: Caçadores de Bruxas (Hansel & Gretel: Witch Hunters)” de Tommy Wirkola


A ideia inicial, de dar um novo destino a um dos mais emblemáticos contos dos irmãos Grimm, parecia ter tudo para dar certo…
Não digo que estaríamos automaticamente perante um fenómeno do cinema de acção e fantasia mas quem sabe não estaria aqui uma boa nova para muitas e muitas das histórias do nosso imaginário infanto-juvenil.

Jeremy Renner e Gemma Arterton parecem ser a escolha acertada para dar vida à dupla de irmãos que, neste novo universo, decide assumir entre mãos a luta com as bruxas que invadem as terras inóspitas da “época medieval”.

Os adereços e o guarda-roupa têm “a pinta” necessária para arrancarem alguns “uaus” e “ahhs” da plateia e a banda-sonora enquadra-se com justeza ao estilo empregue ao filme.

Infelizmente o enredo não tem ponta por onde se pegue e a história a densidade de uma folha de papel… 50grs! Muitos são os estereótipos mais elementares do género que são revisitados over and over again. Com previsibilidade q.b. o desenlace chega-nos ao fim de pouco mais de uma hora e acabamos por… agradecer.
Não me levem a mal, o filme até tem a sua piada. Os dois protagonistas conseguem – mesmo perante o marasmo que os circunda – dar algum estilo às respetivas personagens e não poucas vezes damos por nós a torcer para que a sua empreitada chegue a bom porto.

Depois de fugirem da casa de chocolate onde a “bruxa má” os manteve prisioneiros, Hansel (Renner) e Gretel (Arterton) continuam a aperfeiçoar os seus dotes como caçadores de bruxas, continuando anos mais tarde, a ganhar a vida graças a esse seu jeito inato!
De vila em vila, os dois irmãos não dão tréguas às bruxas da região colecionando conquistas, fama e dinheiro. Porém, eles serão postos à prova como nunca quando deparados com a maléfica Muriel (Famke Janssen), uma bruxa demasiado poderosa com quem os dois irmãos partilham um passado remoto.

Zás trás e chegámos ao fim! Curiosamente reside nos 5 minutos finais o momento mais inspirado do filme. Ou seja, vale a pena esperar pelo fim…
O jovem norueguês Tommy Wirkola teve uma oportunidade de ouro para entrar em Hollywood mas algo me diz que dificilmente terá nova oportunidade… pelo menos tão cedo!

Entretém… e isso já é esticar a corda que chegue!

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