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“Die Hard: Nunca é Bom Dia para Morrer (A Good Day to Die Hard)” de John Moore


Estamos em mês de heróis dos anos 80. Primeiro Arnold, agora Bruce e, em breve, Sylvester!

25 anos depois (é nesta altura que nos sentimos entradotes!) do 1º Die Hard – por cá, Assalto ao Arranha-Céus – John McClane continua aí para as curvas.
Ainda assim, os anos passam por todos e se na altura Willis era um jovem com 33 anos (um jovem, realmente!), agora aos 58 dá sempre jeito ter uma “bengala” à mão, nem que seja para… carregar as malas.

Mas há. também, coisas que nunca mudam! McClane continua a atrair confusão para o seu lado e mesmo sem saber bem porquê acaba sempre aos tiros, murros e pontapés com a mais vil escumalha. O estilo continua o mesmo, a única diferença é que agora ele não tem de fazer sozinho todo o trabalho “sujo”.

John está de viagem à Rússia – como um simples turista – tentando compreender o seu filho acabado de ser acusado de homicídio. Porém, Jack (Jai Courtney) não é um “normal” delinquente como o seu pai poderia, à primeira vista, julgar, e no final pai e filho terão de unir esforços (e feitios) para derrubar um enorme estratagema que faz lembrar os típicos enredos da Guerra Fria.

De Moscovo a Chernobyl, o caos irá acompanhar os McClane. Acção a rodos com especial destaque para as sequências da cidade moscovita – pessoalmente sempre fui mais fã das cenas em ambientes naturais do que as filmadas totalmente em cenários (controlados) – e para a química demonstrada por Willis e Courtney.

Para lá do ar mais sério e mauzão, os dois actores conseguem equilibrar essa vertente mais máscula com um lado mais bem humorado e, até, sentimental. No final, acaba por ser essa mistura que garante um relevo maior a um filme que fica um pouco aquém dos seus antecessores.

O irlandês John Moore, responsável por outros filmes do género como Max Payne ou Behind Enemy Lines, acaba por decepcionar, principalmente por não conseguir acrescentar nada de novo a uma personagem queridíssima do grande público, símbolo do cinema de acção (com pitadas de bom humor) dos anos 80.

Bruce sai… imaculado. É verdade que faltou o Yuppie kay yay mother fu**** Russia e que o tempo passa (a todos) mas o actor nascido na Alemanha continua em grande forma e quem sabe pronto para mais aventuras!

Deu para matar saudades de McClane mas faltou arte para fazer algo com mais substância!

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