“Percy Jackson e o Mar dos Monstros (Sea of Monsters)” de Thor Freudenthal
Não cheguei a ver Lightning Thief…
Quando, em 2010, estreou por cá a primeira aventura cinematográfica de Percy Jackson, pela mão do recomendável Chris Columbus, não tive a curiosidade necessária para me deixar levar por esta aventura infanto-juvenil.
Sea of Monsters não me parece(u) assim tão diferente porém, em resultado dos recentes desempenhos de Logan Lerman (sobretudo, The Perks of Being a Wallflower), achei por bem… experimentar.
O melhor que se pode dizer é que Percy Jackson até tem a sua piada. O jovem descendente dos Deuses do Olimpo apelará certamente a uma franja de público pré-adolescente que vê no jovem rapaz um herói cativante. O problema é que para os restantes (espetadores) soará tudo demasiado infanto e pouco juvenil…
A história linear, bastante acessível apesar de algumas referências olímpicas, servirá na perfeição aos mais novos que assim poderão desfrutar sem grande esforço de um filme bem fantasioso e cativante.
Os desempenhos – ao estilo Disney Channel – respondem perfeitamente ao conceito idealizado, misturando as doses certas de entretenimento, competição e amizade.
Thor Freudenthal, realizador de Hotel for Dogs e Diary of a Wimpy Kid, segue o seu percurso dentro do mesmo público-alvo, aperfeiçoando qualidades e tirando partido das diferenças de orçamento.
É tudo bonzinho… mas muito longe de ser minimamente apelativo para um público mais maduro e/ou exigente.
Quando o seu retiro seguro é perigosamente ameaçado, Percy Jackson (Lerman) e alguns dos seus mais fiéis amigos embarcam numa viaja até ao Mar dos Monstros em busca de um misterioso artefacto que pode restaurar a sua segurança ou ameaçar em definitivo o equilíbrio de forças entre os Deuses (e os seus filhos) e os Titãs! Mas estarão os jovens semideuses à altura do desafio?
Apesar da desconfiança perante o resultado final, tenho dificuldade em criticar o filme.
A distância (etária) face ao seu público-alvo e a opção deste por seguir um rumo bastante neutro, não arriscando mas, também, não comprometendo um milímetro, faz deste Sea of Monsters um filme razoável.
Talvez haja por aí quem possa dar uma opinião mais incisiva?
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