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“Maze Runner – Correr ou Morrer (The Maze Runner)” de Wes Ball


Fenómeno juvenil deste final de Verão (pelo menos a nível cinematográfico), confesso o meu profundo desconhecimento por este universo labiríntico até algumas semanas antes da estreia do filme no nosso país.

Foi pois com total desconhecimento de causa que assisti ao início de mais um franchise promissor e supreendente… pelo menos excluindo a “informação” promocional disponível na net. E o efeito surpresa acabou por valer os seus pontos. Sem a mínima noção de onde estava e do que se seguiria, senti-me como um dos rapazes na Clareira.

Chegado lá, há muita informação para absorver mas, rapidamente, somos transportados para bem dentro da ação, i.e. do labirinto. Não há tempo para pensar (muito) e sem acesso a informação privilegiada resta-nos seguir a manada e… correr!

Logicamente que, tal como Thomas (Dylan O’Brien), desconfiamos, desde logo, da situação e queremos desvendar cada vez mais e mais, até ao inevitável elemento surpresa. Muitas novidades, um universo totalmente distinto que é necessário apresentar e uma vertiginosa necessidade de sobreviver.
Logicamente que fica MUITO por explicar mas fica, também, lançado o”bichinho” que nos obrigará a acompanhar os próximos capítulos.

Um grupo de jovens é inexplicavelmente colocada numa imensa Clareira onde a sobrevivência é garantida através de um rigoroso regime de regras e hierarquias. Mas a aparente paz será desafiada cm a chegada de mais um novato, Thomas. Tal como os seus colegas, o jovem rapaz não tem qualquer memória de quem é, nem de como lá foi parar mas algo nele o impele a querer saber mais.
Um imenso labirinto separa os jovens de uma suposta liberdade mas para encontrar uma saída, eles terão de questionar tudo o que conheceram até agora.

De forma a manter-nos interessados e curiosos, somos mantidos a par dos protagonistas, sem saber nem mais nem menos do que eles, sendo sempre instigados a desvendar cada segredo e cada surpresa. Todas as decisões acarretam consequências para nada mais resta que não seja… CORRER!

Algumas cenas mais arrepiantes, são a exceção num filme de aventuras, enigmas e muita irreverência juvenil. Percebe-se que tudo é feito com extremo cuidado e talento, naturalmente dirigindo atenções para os mais novos mas nunca excluindo diferentes públicos. Temos a diversidade racial e género e até etária… mas isso parece que ficará mesmo para outras núpcias.

É uma formula que resultou (e de que maneira) com The Hunger Games – nem tanto com Divergent – e que parece começar a “fazer escola”, pelo menos a nível cinematográfico. E, claro, ajuda ter por suporte uma série de livros com uma imensa falange de fãs e admiradores que acabam por funcionar como uma espécie de prescritores e avalizadores.

The Scorch Trials, assim se chamará a inevitável sequela.
Lá estarei para confirmar o que se segue.

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