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“A Série Divergente: Insurgente (Insurgent)” de Robert Schwentke


Continuo a achar que falta química entre Shailene Woodley e Theo James

Depois de ficarmos a conhecer Tris e Four no capítulo inicial da série Divergent, acompanhamos agora os (breves) desenvolvimentos na luta entre as 5 fações que compõem esta sociedade futurista.

Um olhar mais introspetivo irá encontrar uma estruturação típica do jornalismo na obra de Veronica Roth. Primeiro ficamos a saber quem, agora revela-se o onde… seguindo-se, muito certamente, o porquê no(s) capítulo(s) seguinte(s)!

Revelações à parte, todas as recentes Young Adults franchises vivem de dois elementos fulcrais: sociedades ditatoriais e um contido romance juvenil. No que toca à primeira questão as 5 fações (Intrépidos, Eruditos, Cândidos, Abnegados e Cordiais) mais do que garantem a nossa atenção. Já no que toca ao lado mais doce fica a ideia que Shailene sentem-se bem mais à vontade com Ansel ou mesmo Miles do que propriamente com Theo… o que acaba por resultar num filme, de certa forma, desequilibrado.

O início e especialmente o final, captam a nossa atenção, deixam perceber a criatividade e imaginação da história nascida dos livros de Veronica Roth e contribuem para uma apreciação deveras positivas. O único senão é que durante largos minutos, o filme procura viver do lado mais emocional, romântico e humano da história, sem que consigamos sentir igual entusiasmo ou identificação.

Após o ataque ordenado por Jeanine (Kate Winslet) contra os Abnegados e Divergentes, Tris, Four, Caleb, Peter e demais divergentes procuram refúgio, vivendo em anonimato por entre as diferentes fações. Mas à medida que o cerco aperta, o quarteto terá de encontrar novos aliados e enfrentar (bem de frente) velhos inimigos e traumas antigos. Até que um enigmático artefacto começa a atrair a atenção de todos os envolvidos… na disputa pelo poder!

Naturalmente distinto do seu antecessor, Insurgent tem as suas mais valias e as suas lacunas, como já vimos. Visualmente o filme é bastante atraente e competente, com especial destaque para as ‘simulações’. A história evolui de forma surpreendente, fruto de uma revelação final que promete aumentar exponencialmente a expetativa quanto ao(s) próximo(s) filme(s). Falta, no entanto, alguma densidade dramática aos seus protagonista, aparentemente mais arrastados do que agentes do seu próprio destino

Destaque final para as propaladas diferenças entre a obra literária e o filme. Aparentemente, há um amplo conjunto de cenas e insinuações que foram revistas na adaptação cinematográfica. Se por um lado, esta nuance pode incomodar alguns terá, por outro, o condão de aumentar a curiosidade dos conhecedores da trilogia quanto ao “novo” rumo da história.

Em suma, Insurgent não é melhor do que Divergent. Apesar das evidentes diferenças, os dois filmes acabam por se equiparar… para o mal e para o bem.

Os fãs certamente não deixarão de dar o seu tempo por bem empregue, já os mais desconfiados continuarão com as suas suspeitas.
Acredito que Allegiant dissipará todas as duvidas!

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  1. "Insurgente": 4*

    Sabia que "Insurgente" iria ser diferente do livro e pensei que não ia gostar do filme, mas surpreendeu-me pela positiva.
    Algumas das mudanças no enredo de "Insurgent" foram bem implementadas para manter a ação, contudo faltam coisas.

    Cumprimentos, Frederico Daniel.

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