“Tomorrowland: Terra do Amanhã ” de Brad Bird
Tomorrowland está bem longe de ser aquilo que se esperaria dele… e, por norma, isso não é bom sinal!
Na sua génese, Tomorrowland é um dos espaço temáticos que é possível encontrar nos Parques de Diversão Disneyland, dedicado à tecnologia, inovação e ficção científica (em Paris, denomina-se Discoveryland). Seria esse o ponto de partida para este filme.
Promovido como uma experiência visual e científica de última linha em que o imaginário de pequenos e graúdos seria posto à prova, a mais recente obra de Brad Bird (The Incredibles, Ratatouille e Ghost Protocol) é. no entanto, bem mais real, sombrio e mundano.
Demoramos a perceber o ‘embuste’ mas acabamos por lá chegar. E sem magia, sem espanto, sem fulgor, o filme acaba por arrastar-se paulatinamente para um desenlace corriqueiro.
Há, em boa verdade, uma fantástica mensagem de esperança, perseverança, empenho e respeito, mas não era disso que estávamos necessariamente à espera.
Casey Newton (Brit Robertson) é uma jovem irreverente cuja paixão pelo espaço e pelo desconhecido não conhece limites. Irreverente, independente e corajosa, (evitar) o desmantelamento do Centro Espacial de Cape Canaveral é a sua maior preocupação.
Até que um dia chega-lhe às mãos um pin especial que a faz sonhar/viajar e que acabará por a levar até Frank Walker (George Clooney) um antigo menino prodígio que vive, atualmente, numa autêntica fortaleza tecnológica.
Juntos, Casey e Frank embarcarão na viagem das suas vidas… até serem confrontados com um futuro irremediável.
Por muito que nos custe, dado o apreço pela obra de Bird e o carisma de Clooney, o filme acaba por não resultar. Sem magia, nem engenho, ficamos com uma mensagem importante e pouco mais.
Outro dos senãos, pelo menos para mim, está em Britt Robertson. Nada contra o seu desempenho mas depois de protagonizar The Longest Ride – ao lado de Scott Eastwood – é difícil vê-la no papel de uma adolescente em busca de respostas. O timing não foi, realmente, o melhor.
Talvez (talvez!) com outras expetativas e sem o engodo da tecnologia, da criatividade e da ficção científica (mais romântica), Tomorrowland pudesse ser apreciado de outra forma.
Da forma como a (H)história foi contada, não há muito a fazer.
Ficou-nos apenas Jules Verne, Gustave Eiffel, Thomas Edison, Nikola Tesla e a Torre Eiffel!
Eu gostei bastante :p
"Tomorrowland – Terra do Amanhã": 4*
É um filme bastante bom, portanto recomendo que vejam este filme.
Cumprimentos, Frederico Daniel.