“Só Podiam Ser Irmãs (Sisters)” de Jason Moore
É por estas e por outras que continuo convencido que a comédia europeia (francesa) está 1, ou 2 passos, à frente da norte-americana!
Meros 5 dias depois de Lolo, a comédia voltou a ser o género cinematográfico escolhido. Em plena época natalícia e de humor reforçado, nada como terminar o ano de sorriso na cara… ou quase.
Tina Fey e Amy Poehlar, figuras máximas da comédia televisiva norte-americana, voltam a partilhar protagonismo na 7ª arte num filme com elevadas expetativas no EUA mas que, para nós, fica pouco aluém do “mais do mesmo”. Humor esforçado, amplamente físico e uma ou outra cena que se aproveita. E ficamos por aqui.
Duas irmãs totalmente diferentes estão de regresso a casa dos pais para uma festa de despedida. A casa está prestes a ser vendida e numa última tentativa de recuperar boas memórias nada como uma festa de arromba. Mas os anos passaram, e apesar de continuaram “prontas para as curvas” Kate e Maura Ellis (Fey e Poehler, respetivamente) já não são, necessariamente, duas jovens malucas… ou pelo menos não era suposto serem!
O filme vive da cumplicidade das duas protagonistas e o estado de espírito dos espetadores. Predispostos, alegres e disponíveis, ninguém darão por mal empregue a 1h30 em frente da tela. Para os demais será um pouco mais difícil de gerir as emoções.
Fica a clara sensação que “já vimos este filme”.
Infelizmente.
Não basta ser. É preciso fazer… mais, melhor, diferente.