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“Mechanic: Assassino Profissional (Mechanic: Resurrection)” de Dennis Gansel


Jason Statham continua a cimentar a sua imagem de action hero e mesmo com um filme tão fraquinho quanto este, continua a ser um caso sério de sucesso.

Rio, Kuala Lumpur, Sidney. Nos momentos em que Arthur Bishop se revela como The Mechanic, o filme é uma explosão controlada e precisa de testosterona. O problema é o enredo de suporte para justificar toda a “matança”. Frágil, incoerente e com um desenlace arrancado a ferros (e fogo), é indisfarçável o imenso bocejo desde que Jessica Alba entra em “ação”… até que sai.

Naturalmente é, à data, o maior sucesso de bilheteiras no ator britânico, por terras lusas…

Na verdade, o primeiro filme até tinha deixado (muito) boas indicações. Em 2011, Statham e Ben Foster partilhavam recursos e explosões mas ainda assim com cérebro e coerência. E assim “nascia” The Mechanic, um assassino profissional altamente qualificado.

Embora de forma algo imprevisível, 5 anos depois Jason regressa a Arhtur Bishop – na prática o ator inglês regressa constantemente ao papel de mauzão e durão (ou action hero) e nós (geralmente) gostamos. Bishop tem o especial atributo de resolver os seus problemas de forma subtil e imperceptível, daí o apelo especial pela personagem. Mas daria assim tão trabalho arranjar-lhe uma backstory com o mínimo de qualidade??

A gozar da sua reforma, Arthur Bishop (Statham) é abordado de forma imponente por um antigo aliado. O objetivo? Persuadi-lo a voltar à atividade.
Mas será preciso um pouco mais de assertividade (ou talvez não!) para conseguir convencê-lo e quando isso finalmente acontece, The Mechanic entra em ação!!

Talvez o defeito até seja nosso, pela crescente exigência para com um ator de reconhecidos méritos, mas é impossível não apontar a forma totalmente rebuscada e desgarrada com que o enredo é montado. E o filme não o merecia.
O seu protagonista é realmente uma personagem cativante (das melhores que Statham teve o privilégio de encarnar, dentro do género) que, quando em ação, é difícil não apreciar. Já o papelinho de Jessica Alba, nem sei como qualificar. Será que a moça não tem mesmo nada melhor para fazer??

Ação para dar e vender. Tiros, explosões, murros, pontapés, facas a voar e um número inimaginável de casualidades, ao “bom estilo” Rambo ou Commando. Statham é o verdadeiro herdeiro destes senhores, disso não temos dúvidas.

Algo nos diz que não será a última vez que travamos conhecimento com Arthur Bishop… esperamos apenas que noutras condições.

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