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“A Bela e o Monstro (Beauty and the Beast)” de Bill Condon


Ainda não vimos a versão animada de Beauty and the Beast. Obviamente que o último filme de animação nomeado aos Oscar® de Melhor Filme faz parte do nosso imaginário coletivo mas o “conhecimento de causa” é meramente circunstancial. Para o mal… mas, igualmente, para o bem!

Foi, portante, de mente aberta e sem qualquer pré conceito que entramos na sala de cinema.
Nota 1. Apesar da fama das canções, não tínhamos plenamente presente que Beauty and the Beast seria quase um musical. Vários momentos musicais pontuam o filme e, apesar da ação se desenrolar com e sem música, é inquestionável que os momentos determinantes são invariavelmente recheados de belas músicas e coreografias.
Nota 2. Sem querer parecer demasiado lamechas mas é, realmente, um encanto a forma como toda a atmosfera e, sobretudo, todas as “personagens” são transpostas para a imagem real. Sem dúvida virtuoso o trabalho de Bill Condon e da sua equipa em termos visuais.
Nota 3. Pode parecer estranho mas as personagens amaldiçoadas são bem mais convincentes quando enfeitiçadas do que no seu estado “normal”. Não sei como me explicar melhor mas parece faltar alma aos humanos… mas abunda nos “objetos” e no Monstro.
Nota 4. Com maior ou menor criatividade e complexidade, Beauty and the Beast é uma história de encantar, no bom estilo que a Disney nos habituou ao longo de décadas de História.

Algures na província francesa, na era dos mosqueteiros e dos luxuosos castelos, um jovem herdeiro (Dan Stevens) é amaldiçoado por uma feiticeira, devido à sua arrogância e prepotência. O feitiço? Transformar-se num assustador Monstro que só um Amor sincero pode quebrar.
Anos mais tarde, uma jovem corajosa e sonhadora (Emma Watson) será sua prisioneira. Da estranheza e desconfiança inicial, até ao romance, bastarão os dotes casamenteiros de… um candelabro, um relógio, uma cómoda, um piano e uma xícara de chá.
Mas conseguirá o feitiço ser quebrado, antes da última pétala cair??

Não posso, logicamente, falar em nome de quem conhecia a história antes de assistir à versão em “imagem real” mas, para os demais, esta “nova” versão de Beauty and the Beast é aquilo que se pode chamar de “um filme para toda a família”.

Tem ação, drama, suspense, humor, fantasia e um charme e um encanto que agrada tanto ao mais sisudo dos adultos, como à mais expectante das crianças. Ninguém sairá defraudado da sala de cinema.

Mais do que pelo resultado final, o filme de Bill Condon vale pela viagem. Pela alegria, pela harmonia, pelo encanto visual e pela música.
Para além dos clássicos que perpetuaram no tempo, o filme oferece-nos ainda algumas novas canções que fazem plena justiça tanto ao filme quanto ao legado musical que este representa. Pelo que parece mais do que certa, pelo menos, a nomeação de uma (ou mais) delas aos principais prémios, no final do ano.

Deixem-se encantar, numa qualquer sala de cinema. Especialmente se, como nós, ainda não tiverem tido a oportunidade de conhecer a história de Bella… e o Monstro.

 

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