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“Guernsey: A Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata (The Guernsey Literary and Potato Peel Pie Society)” de Mike Newell

Porque há filmes que queremos muito ver mas que nem sempre temos oportunidade de o fazer… E são cada vez mais!

Havia algo que nos atraia para este Guernsey desde que vimos o trailer pela primeira vez.
Não era necessariamente a jovem Lily James (Baby Driver, Darkest Hour) que tão bem conta do recado tem dado neste seu início de carreira, nem a figura algo dolorida de um Michiel Huisman (The Age of Adaline, 2:22) que segue progressivamente o seu caminho na indústria, nem, ainda, a sempre fascinante atmosfera de II Guerra Mundial.

Havia por lá um misto de romance envolto num drama de guerra que prometia surpreender e convencer.

Ainda assim o filme começa algo titubeante. Faz lembrar – e de que maneira – Their Finest, pelo enquadramento literário e pela imagem de uma Londres totalmente destruída mas, também, pelo romance improvável que promete florescer. Nesse capítulo, a singela ilha de Guernsey, em pleno Canal da Mancha, é um recanto propício para segredos e revelações.

Num pós-Guerra algo doloroso, a vida da jovem escritora Juliet Ashton (James) corre de vento em popa graças à astúcia do seu agente (Mathew Goode) e ao seu novo namorado norte-americano (Glen Powell). Porém, é uma carta misteriosa oriunda da pequena ilha britânica de Guernsey que irá despertar a sua curiosidade… ao ponto de mudar a sua vida para sempre!

A sinopse não é oficial mas, acredito, ajudou a despertar a vossa curiosidade. Mas é, de facto, mais ou menos isto que acontece. Há um drama de Guerra, um romance, uma história de amizades improváveis e de traumas, uma revelação e alguma forma de expiação. Em suma, um belo filme para se ver ao longo de um calorosa ou chuvosa (que é mais a moda este ano!) matiné.

Para além dos desempenhos seguros e apaixonantes dos protagonistas, destaca-se a qualidade do argumento e, por maioria de razão, do romance em que este é baseado. É um pequeno pedaço de História (ainda que de ficção) mas com uma emoção e uma palpável ternura que a tornam quase real. Nunca escondi a minha admiração pelo cinema que independentemente do género (acção, comédia, romance) utiliza elementos históricos para ganhar vida. Podem ser apenas pequenos detalhes mas que fazem toda a diferença.

Gostei admiravelmente do filme.
Uma história quase banal mas que tem um princípio, um meio e um fim… de qualidade.

   

Trailer

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