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“Mortal Kombat” de Simon McQuoid

E assim se regressa ao cinema (3 meses volvidos) e se estreia as antestreias em 2021.

Muito haveria a dizer sobre estas longas semanas afastados das salas de cinema. É verdade que lá deu para “matar o bicho”, cada um à sua maneira. Mas “no escurinho do cinema”, como resumiria Rita Lee, “Longe de qualquer problema | Perto de um final feliz”… é tudo mais doce (ou salgado)!

Quanto ao filme de Simon McQuoid, é surpreendente a forma como pega no conceito do videojogo e o transporta para um ambiente cinematográfico. E, justiça lhe seja feita, mesmo com um ou outro percalço narrativo e cinematográfico, é com tremenda nostalgia que vemos os combatentes e os seus super poderes “desfilar” na tela ao longo de quase 2h.

Na prática, Mortal Kombat (versão 2021) é um filme de ação e artes marciais que se esforça ao máximo por respeitar a sua origem, sem o embaraço de se resumir a mais um torneio intergalático de vale tudo e super poderes.
De entre esse respeito às origens destaca-se, igualmente, a opção gráfica de violência explícita que a dados momentos chega a parecer-nos algum desnecessário… mas acredito piamente que isso se deve mais ao avançar da idade do que ao prazer cinematográfico de ver sangue, suor e cabeças a rolar.

Uma disputa ancestral e uma centenário profecia irão reunir um insuspeito grupo de lutadores, convocados para um torneio ultrassecreto. Cole Young (Lewis Tan)- personagem criada originalmente para o filme – é o centro de todas as atenções, quando o seu passado (ou os seus antepassados) se revela(m) fundamentais para o equilíbrio de forças entre o bem e o mal. Arrastado para essa disputa ancestral, o jovem lutador está tudo menos convencido das suas capacidades e do seu lugar neste “torneio”.

Se Cole é uma novidade, o mesmo já não se pode dizer de Sub-Zero, Scorpion, Sonya Blade, Liu Kang, Raiden ou dos super poderes (ou golpe especial) de cada um deles. E para quem teve o prazer de jogar nos anos 90 (honestamente desconheço o que aconteceu ao jogo depois disso) é, de facto, um guilty pleasure voltar a relembrar esses momentos… desta vez no grande ecrã e da forma mais explícita possível!

Os Cinemas estão novamente abertos! E são o local ideal para ver este Mortal Kombat, disso não temos dúvidas.
Fãs da saga, desse lado?

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