“Evan O-Todo-Poderoso/Evan Almighty” de Tom Shadyac

Uma das maiores desilusões do ano nos EUA, chegou ao nosso país, e promete confirmar as piores expectativas.

Não é que o filme seja muito mau mas com tanto dinheiro de gasto (fala-se em mais de 150 milhões de dólares), esperava-se bem mais do que 1h30 de um filme com uma história bem mais fraquinha do que os filmes de animação que estrearam este Verão, nomeadamente Surf’s Up e Ratatouille.

Depois do sucesso de Bruce Almighty a sequela parecia quase inevitável, porém nem sempre é fácil convencer todos a regressar. Neste caso, voltaram Morgan Freeman, Steve Carrell e o realizador Tom Shadyac, faltou Jim Carrey, e isso é uma grande diferença! Carrell pode até ser um bom actor, esforçando-se ao máximo pelo filme mas infelizmente não basta! O argumento já não tem muito por onde se lhe pegue e o protagonista deixa-se levar neste marasmo com “proporções bíblicas”. De irreal a desinteressante muitos serão os adjectivos menos abonatórios que serão usados para classificar este filme.

De minha parte direi apenas que se perdeu uma boa oportunidade (a actualização da história da Arca de Noé) de fazer um filme irreverente, cómico e descontraído.

Senão vejamos, Evan (Carrell) o pivot de TV ridicularizado por Bruce (ver Antevisão), é agora o mais novo congressista do estado da Virginia. A sua nova vida parece ir de vento em popa até que Deus (Freeman) lhe incumbe de uma tarefa gigantesca – construir uma nova arca de Noé. Perante o cepticismo da família, dos vizinhos e de todos em geral, Evan acaba por ser “coagido” a iniciar essa obra improvável. Pelo meu terá ainda a ajuda de alguns “amigos” de todo inesperados…

Bruce não era especial mas sempre tinha poderes “divinais” e alguns momentos hilariantes. Quanto a Evan, de jornalista virou político e o mesmo aconteceu com o filme!

Ou seja, enrola, enrola, enrola e no final? Nada!

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