“The Green Hornet” de Michel Gondry

Knocked Up, Superbad, Pineapple Express e Zack and Miri Make a Porno, tornaram Seth Rogen numa das principais referências da nova comédia norte-americana, não só como protagonista mas, em alguns casos, igualmente como argumentista.

Mas daí a transformá-lo num (super-)herói de filmes de acção – ainda por cima baseado num personagem dos comics – ainda vai um esticão! Bem… mas foi o que aconteceu!

À partida estaria longe de ser a escolha mais óbvia (nem tão pouco a menos óbvia) mas depois de ver o filme ficamos rendidos ao corajoso que teve os ditos para tomar essa decisão.

No início nada de novo. A personagem interpretada por Rogen é a do típico bonacheirão, playboy e gazeteiro que vive a vida em eterno clima de festa e irresponsabilidades!
A surpresa começa quando ele se “transforma” num verdadeiro idiota (no bom sentido da palavra!) cheio de boas intenções e métodos totalmente… reprováveis!

Mas é um deleite assistir àquela maluqueira toda. Junto ao seu fiel escudeiro, Kato (Jay Chou), The Green Hornet (Rogen) enceta uma verdadeira luta contra o mal (e todos os seus agentes), recorrendo aos gadgets mais desconcertantes, às artes marciais mais sofisticada e ao… non-sense físico e espiritual de Seth Rogen!
Como seu arqui-inimigo encontramos o austríaco Christoph Waltz (Inglourious Basterds), interpretando o temerário Chudnofsky (ou Bloodnofsky), o rei do crime lá do sítio!

Mas, no fundo, a The Green Hornet e Kato, pouco interessa quem se lhes depara pela frente! Eles têm um plano… por mais improvável que isso possa parecer!!

Acção, diversão e efeitos 3-D bastante razoáveis (quando comparados com o que anda por aí!) são os principais atributos de um filme que estreia em plena época dos Oscars mas cujo objectivo é mesmo o de nos oferecer 2h de bom entretenimento.

Esqueçam por alguns minutos essa história de filmes artísticos, com desempenhos muito profundos e realizadores visionários… isto é cinema pipoca de qualidade!

E, lá pelo meio, ainda temos a Cameron Diaz.
É verdade que os anos também vão passando por ela mas, no fundo, não temos por que nos queixar!

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