“Arthur Christmas” de Sarah Smith

A antestreia já foi há alguns dias atrás mas era daqueles filmes porque valia a pena esperar um pouco mais… até porque, provavelmente, terá estreado cedo demais!

Com a sua estreia nos EUA pensada para coincidir com o Dia de Acção de Graças, a opção da distribuidora passou por lançar o filme em muitos países europeus na mesma data. Temo que não tenha sido, de longe, a melhor opção! Mais sorte terão, certamente, espanhóis (9-Dez) e italianos (23-Dez).

É que Arthur Christmas, se dúvidas houvesse, é um filme inteiramente natalício. Temos as prendas, os embrulhos, o Pai Natal, a família do Pai Natal, os duendes, o Polo Norte, o trenó, as crianças e muita… trapalhada!

É sempre com elevado espírito natalício e equivalente bom-humor que o filme nos conduz por entre os mais inesperados cenários, as personagens mais pitorescas e a tradição mais genuína. No centro deste reboliço temos Arthur, o filho mais novo do Pai Natal, e Gwen, uma pequena menina inglesa que ficou sem presente na noite de Natal!!

Pois bem, quando o alegre e destrambelhado Arthur descobre que 1 prenda ficou por entregar, enceta uma verdadeira epopeia para corrigir o erro cometido. Como cúmplices terá apenas o Avô Natal que há muito se reformou dessas lides e Bryony, uma hiperactiva duende, especializada em embrulhos.
A bordo de um antigo (e tradicional) trenó os três irão viver a maior aventura das suas vidas, para garantir que nenhuma criança seja esquecida!

O “obrigatório” 3D não será necessariamente uma mais-valia mas também não decepciona, acrescentando intensidade a algumas cenas mais vibrantes. Ainda assim o verdadeiro encanto do filme é a capacidade de explorar o imaginário natalício da criança que existe dentro de todos nós! A família do Pai Natal é igualzinha à de cada um de nós, ou seja, há malucos em todo o lado! Há velhotes castiços em todo lado! Há irmãos sisudos em todo o lado! Há brigas, discussões, amor e gratidão em todo o lado!

Quanto à versão portuguesa nada a apontar! As dobragens são suficientemente competentes para passarem quase despercebidas e isso será o melhor que se pode dizer de qualquer adulteração ao produto final! Quem dera a muitos…

Sem dúvida alguma, O filme de Natal de 2011!
Obrigatório para crianças dos 2 aos… 102!

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