“O Amigo do Peito (The Wedding Ringer)” de Jeremy Garelick
Kevin Hart está (bem) longe de ser um nome (re)conhecido fora dos EUA… mas, aparentemente, isso está prestes a mudar.
Com uma carreira interessante no mundo da comédia, o pequenino natural de Philadelphia é já bastante acarinhado no seu país de origem, especialmente pela comunidade afro-americana, fruto, sobretudo, do sucesso alcançado o ano passado com Ride Along,(inédito por cá!) junto a Ice Cube.
O próximo passo? Conquistar o Mundo!
The Wedding Ringer não será O filme que lhe vai garantir esse sucesso imediato mas é, sem dúvida, mais grão no papo… ao qual se seguirá muito em breve Get Hard, ao lado de Will Ferrell.
A fazer lembrar Wedding Crashers – mais não seja pela temática dos casamentos – o filme tem realmente os seus momentos de puro divertimento e euforia, sempre com Kevin como epicentro da ação. Mas não faz todo o trabalho sozinho. Josh Gad (jOBS) – também ele um ator em tragetória ascendente – encaixa que nem uma luva no papel de calmeirão sem gente para mulheres (ou qualquer vida social), contrastando na perfeição com o lado mais bonacheirão do seu parceiro.
A 15 dias do casamento com a mulher dos seus sonhos, Doug Harris (Gad) – profissional bem sucedido mas sem quaisquer dotes de socialização – continua à procura de um padrinho de casamento. O desespero leva-lo-à a tomar conhecimento com a Best Man Inc., uma empresa que presta serviços a noivos em apuros, incluindo (se necessário) uma legião de padrinhos… de última hora.
A relação “estritamente” profissional entre Doug e Jimmy Callahan (Hart) tem tudo para ser um fiasco… tal como o casamento de Doug com Gretchen (Kaley Cuoco-Sweeting). Inseguro, deslumbrado, enrascado mas de bom coração, o jovem noivo acabará por receber um pouco mais do que pagou.
Apesar de todo o esforço, o filme acaba por cair na velha esparrela das comédias norte-americanas, cometendo um ou outro excesso totalmente desnecessário e pejorativo. Ainda assim, resulta num bom serão cinematográfico, onde podemos rir sem grandes complexos ou esforços.
Kevin Hart e Josh Gad não ficarão, certamente, mundialmente conhecidos pelo seu desempenho neste The Wedding Ringer mas, também, mal não lhes fará.
É um filme que se vê… bem.