“Valkyrie” de Bryan Singer
Para tentar desanuviar um pouco o clima pensei em apresentar-vos um dos filmes mais aguardados de 2008. Infelizmente a palavra desanuviar não será a mais correcta mas agora também já não há nada a fazer…
Depois de vários atrasos, de muitas histórias e de elevadíssima expectativa, eis que finalmente estreia (mais precisamente na 1ª semana de Fevereiro) o novo filme de Tom Cruise.
Mais uma vez patrocinado pela United Artists (produtora actualmente gerida pelo actor), o filme é já considerado pelos mais quizilentos como a última oportunidade para Tom recuperar o seu estatuto de estrela global.
Amado e odiado quase na mesma proporção, não deixa de ser verdade que, à excepção do improvável e criticamente aplaudido papel secundário em Tropic Thunder (que lhe valeu inclusive uma nomeação aos Golden Globes), desde 2005, e A Guerra dos Mundos, os desempenhos e o resultado dos seus filmes têm ficado aquém das expectativas.
Candidato a Oscars, filme de acção e entretenimento, atentado à memória dos seus heróis, peça histórica de enorme relevo, puro exibicionismo, de tudo o filme já foi rotulado!
Toda esta celeuma em redor do filme tem uma justificação muito fácil. Ele é baseado em factos verídicos decorridos durante a II Guerra Mundial.
Tom Cuise é o Coronel Claus von Stauffenberg, líder e mentor de um grupo que atentou contra a vida de Hilter, todos eles membros do exército alemão que não compactuavam com os ideias fundamentalista do seu Fuhrer!
Para além de Cruise o filme conta ainda com nomes sonantes como Kenneth Branagh, Bill Nighy, Tom Wilkinson e Terence Stamp, no papel dos restantes conspiradores e o britânico David Bamber como Adolf Hitler.
Finalmente destaque para Bryan Singer, um dos mais conceituados realizadores da sua geração que ganhou fama graças ao magistral The Usual Suspects. Mais tarde alcançou reconhecimento internacional como artista de grande produções devido aos 2 primeiros capítulos de X-Men e ao recente Superman Returns. Agora prepara-se, também ele, para a sua prova dos nove, ao dirigir uma das maiores estrelas de Hollywood.
Oxalá o filme corresponda às expectativas mais optimistas.
Por eles … e por nós!
AboutClaudio Sousa
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