“Blitz – Sem Remorsos” de Elliott Lester
Apesar do ar sério e de durão (recorrente na sua carreira), até que simpatizo com as qualidades artísticas deste Jason Statham!
Depois dos franchises de algum sucesso The Transporter e Crank – que dispensei – terá sido The Bank Job e Death Race que me alertaram para o distinto talento deste inglês.
The Expendables e The Mechanic só vieram confirmar essa tendência… já este Blitz é mesmo muito fraquinho!!
Statham volta a fazer de implacável. Desta vez um polícia com uma certa tendência para “maltratar” os bandidos mas o argumento tem a espessura de uma folha de papel (de 70grs!!) e à excepção de Paddy Considine, o resto da malta parece estar a fazer um esforço enorme para demonstrar o mínimo de talento e competência possível!
Não preocupado em manter o seu estilo do que com a reputação da polícia londrina, o detective Tom Brant (Statham) impõe a sua ordem numa cidade recheada de arrufos e delinquentes. Porém, o surgimento de um vaidoso assassino de polícias (Aidan Gillen), auto-denominado de Blitz, irá captar por completo a sua atenção. A seu lado iremos encontrar o Sargento Porter Nash (Considine) e um grupo peculiar de polícias e detectives… com os seus vícios e defeitos.
Rapidamente ficamos perdidos quanto ao propósito de Lester … e já agora de Barry! Quererá expor os problemas de uma força policial desmazelada, a loucura de um jovem tresloucado ou o reflexo de uma sociedade sem valores e sem uma nítida diferença entre o certo e o errado.
Porém, no fundo, tudo se resume a um evidente jogo de aparências e ilusões que surpreendem tanto quanto um pinguim a passear na Antárctida! Desilusão!
Não querendo agoirar mas não antevejo lá grande futuro para o realizador Elliot Lester nem, tão pouco, para o argumentista Nathan Parker!
Quanto a Jason Statham não faltarão novos desafios (Killer Elite, Safe, The Expendables 2) para provar a sua veia demolidora!