“The Equalizer – Sem Misericórdia” de Antoine Fuqua
Juntamente com Tony Scott, Antoine Fuqua terá mudado para sempre a carreira de Denzel Washington… para melhor!
Fuqua ajudou-o o conquistar o seu Oscar® de Melhor Ator Principal (graças a Training Day), já Scott tornou-o numa action figure de atributos incomensuráveis (Man on Fire, Déjà Vu, The Taking of Pelham 123, Unstoppable).
Denzel e Antoine voltam a encontrar-se, 13 anos volvidos, para mais um filme imponente que pode não ter o impacto mediático da sua primeira experiência a dois mas não deixa de ser uma obra obrigatória.
Robert McCall (Washington) é um homem pacato de brandos costumes mas que esconde um passado doloroso e incómodo. Ele possui, também, uma série de ‘competências’ que lhe permite, perante o estímulo certo (ou errado!), ajudar o próximo da forma mais implacável possível.
Quando Teri (Chloë Grace Moretz), uma muito jovem e sonhadora prostituta, é gratuitamente mal-tratada pela máfia russa, isso irá libertar a fúria há muito contida no seu pacato amigo. A partir daí, é mesmo… salve-se quem puder!
Há muita violência mas nenhuma dela é ‘gratuita’. Tudo é feito com gracioso estilo, daquele que só um ator da craveira de Denzel seria capaz. Meticuloso, implacável mas, igualmente, bem disposto e sincero, o seu Robert tem tanto de enigmático como de carismático. Ao fim de 5m passamos a torcer incondicionalmente pelo sucesso das suas empreitadas e, sobretudo, pela forma imaginativa como resolve os seus problemas. Será desnecessário reafirmar que o seu desempenho é realmente fantástico.
Mas nem só do seu talentoso protagonista vive o filme. O argumento é de bastante qualidade, nem tanto pelo enredo propriamente dito mas, muito mais, pelo detalhe de algumas situações, em especial das cenas de ação. Ficamos siderados com algumas das soluções encontradas e com personagens tão cativantes a compor o ramalhete, não há amante de cinema que resista.
Denzel regressa em grande forma. Fuqua, também.
Nos agradecemos… e recomendamos vivamente!
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