“Loucuras em Las Vegas/What Happens in Vegas” de Tom Vaughan
Primeiro o jogo (21), agora a vertente casadoira de Las Vegas.
Quando apareceu em The Mask ao lado de Jim Carrey no “longínquo” ano de 1994 poucos não repararam nela (ainda que não necessariamente pelos seus dotes de actriz). 4 anos depois There’s Something About Mary torna-a num ícone da geração MTV!
Daí para diante Cameron Diaz tem equilibrado a sua carreira entre comédias românticas, alguns franchising e outros filmes mais exigentes. Porém, nunca deixou o rótulo de cara bonita para passar a ser uma actriz conceituada. Também não será com este filme…
Desta vez junto a Ashton Kutcher, regressa às comédias românticas. Num filme sem grandes pretensões quer morais quer cinematográficas, o grande atractivo é mesmo poder descontrair durante 1h30, acompanhando as desventuras de um casal que é “obrigado” a manter-se casado!
Joy (Diaz) e Jack (Kutcher) têm apenas uma coisa em comum, a necessidade urgente de fugir às suas rotinas. Nos EUA normalmente isso significa um fim-de-semana na cidade do pecado, Las Vegas! Por entre muitas bebidas e algumas confissões os dois vão criar uma improvável empatia que juntamente com o efeito do álcool os levará a dar o nó numa típica capela de Las Vegas.
Na manhã seguinte, uma simples moeda irá fazer com que a consensual anulação do casamento se transforme numa guerra sem trincheiras, uma vez que o Jackpot de 3 Milhões de dólares terá que ser dividido entre os 2.
Condenados a permanecer casados durante 6 meses até poderem reclamar o prémio, o jovem casal não olhará a meios para convencer o outro que o dinheiro não compra tudo…
Apesar da origem escocesa e do seu percurso pela TV e publicidade, infelizmente Tom Vaughan não acrescenta muito à típica comédia romântica norte-americana. Aqui e ali notam-se alguns pormenores interessantes que ajudam a manter o filme num nível acima da linha de água … mas não mais do que isso!
Que me perdoem todos os apreciadores deste género de filmes mas não chega ter duas caras bonitas, uns secundários “raivosos” e um romance improvável para garantir a qualidade de um filme.
Como divertimento pode funcionar mas como cinema deixa um pouco (muito) a desejar.
AboutClaudio Sousa
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