“À Segunda Não Me Escapas (One For the Money)” de Julie Anne Robinson
A primeira reacção foi The Bounty Hunter meets Killers, infelizmente é este o nível de One for the Money.
Ketherine Heigl continua a tentar construir uma carreira no cinema mas o melhor que se pode dizer é que as coisas não lhe têm corrido lá muito bem! Se junto a Seth Rogen (em Knocked Up) a coisa ainda se compôs, daí em diante têm sido poucos os motivos de orgulho.
Para complicar a situação de Heigl, neste filme o seu parceiro é o quase desconhecido Jason O’Mara, um rapaz esforçado mas (pelo menos para já) sem grande estofo ou brilhantismo.
Se relativamente aos protagonistas estamos conversados, o que dizer do argumento! Baseado na personagem criada por Janet Evanovich, o filme desespera por duas ou três ideias com piada ou o mínimo de interesse mas, ao invés, acaba por arrastar-se penosamente até um desenlace fraquinho.
O pior mesmo é que as expectativas já não eram muito elevadas mas o filme ainda assim consegue ficar aquém desses mínimos obrigatórios.
Desempregada e desesperada por um emprego que lhe garanta o mínimo de dinheiro para pagar as suas contas, Stephanie Plum (Heigl) aceita a oferta do seu primo para se tornar numa caçadora de prémios, i.e., a entrega nas autoridades de pessoas que falharam a sua apresentação periódica, estipulada pelos tribunais.
Um dos seus primeiros fugitivos será Joe Morelli (O’Mara), um ex-namorado com quem Plum tem algumas questões pendentes. No entanto, ao mesmo tempo que tenta capturá-lo ela acabará por se deixar envolver numa arriscada investigação.
Sem querer menosprezar o trabalho realizado para a TV, One for he Money não passa de um alongado episódio de uma qualquer sitcom. Sente-se uma enorme falta de originalidade e talento para sair do marasmo onde o filme se coloca.
Curiosamente Julie Anne Robinson até tinha deixado boas indicações no seu filme de estreia (The Last Song) mas desta vez não há como fugir à questão, a realizadora inglesa não consegue esconder a sua veia televisiva e condiciona fortemente um filme que à partida teria um percurso complicado.
É fraco… fraquinho!
É mesmo muito fraco o filme… 3/10.
O melhor que o filme tem é o poster vistoso (contemplativo das curvas da buoua Heigl)…
Achei piada, mas podia ser muitooo melhor. Pra mim 3 em 5 estrelas, tem piada mas não é por aí além. Surpreendeu-me por não ter um final muito óbvio, apenas no que toca no verdadeiro culpado.