“Isto é o Fim! (This is the End)” de Evan Goldberg e Seth Rogen
É aquilo que se pode apelidar de um filme indescritível!
Depois de Da Ali G Show, Evan Goldberg e Seth Rogen continuaram a partilhar os dotes de argumentistas em filme tão tresloucados como Superbad, Pineapple Express, The Green Hornet ou The Watch. Não bastasse, a dupla arrisca agora na realização, adaptando um argumento da sua autoria e que já tinha dado origem a uma curta-metragem, em 2007.
E não há muitas palavras para descrever o que aí vem. O elenco é 5 estrelas. Uma malta que aparentemente (e obviamente) se conhece bem e que fazem deles próprios… ou pelo menos caricaturando a imagem que temos de cada um deles. Seth Rogen, Jay Baruchel, James Franco, Jonah Hill, Craig Robinson, Danny McBride, Emma Watson, Michael Cera (sem comentários!), Channing Tatum (WTF!) e o rol não fica por aqui…
A história é bem simples. Esta malta junta-se uma noite para uma festa em casa do James Franco, em Beverly Hills, onde álcool, coca, sexo e disparates não faltam. E se a noite estava a ser tudo menos normal, tudo vai ficar ainda mais espirituoso quando um cataclismo universal abate-se sobre a vizinhança… e todo o Mundo.
Fechados na casa, um pequeno grupo de sobreviventes vai tentar manter o equilíbrio mental, físico e social enquanto tenta compreender o que realmente sucedeu. E nada e ninguém nos pode preparar para o que se segue.
É o Fim do Mundo e a partir do momento que se fazem filmes destes já nada nos pode salvar! O brejeirismo é recorrente, as piadas de mau gosto abundam, a coerência e consistência do filme é deplorável e a certa altura não sabemos onde nos enfiar.
Porém, e utilizando um chavão comum, “de tão mau que é, o filme até acaba por ser parecer bom”! Por muito rasco que tudo possa parecer, acabamos por nos rir à gargalhada com algumas situações, não querendo acreditar no que estamos a ver.
O ritmo de baboseira é tal ordem que acabamos por nos render. Aquela malta (só pode!) diverte-se à grande e nós vamos com a maré. Começamos a encaixar (algum)as peças e quando pensamos ter a mínima noção de onde aquilo vai desaguar, eis que nos dão isto!!! Melhor era Impossível, certo?!?
Não posso recomendar o filme a ninguém. Os guilty pleasures sabem melhor quando apreciados em privado e sem qualquer expetativa… mas é preciso estar com a disposição certa!
Só mesmo o Quentin Tarantino para gostar incondicionalmente disto…
Cá fica a curta-metragem que serviu de ponto de partida para tudo isto!
Eu adorei o filme, pois este é bastante divertido e tem um bom argumento. Contudo tem algumas piadas parvas e alguns clichés, mas faz o essencial: Diverte e muito…