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Antevisão “Wonder Woman” de Patty Jenkins

Por falar em expetativa… e em responsabilidade!

Durante anos tem-se falado da necessidade em (voltar a) apostar em heroínas. Mas, maldição! Demasiadas vezes o resultado não tem sido o esperado (Catwoman, Electra, etc., etc.) ou tem ficado aquém das expetativas (Tomb Raider, Lucy).

O mérito não será todo seu, longe disso, mas Katniss Everdeen ajudou, e de que maneira, a mudar tudo isto. Há, seguramente, um antes e um depois de The Hunger Games, no que aos filmes de ação e entretenimento protagonizados por atrizes, diz respeito.
Scarlett Johansson e a sua Black Widow pareceriam ser as candidatas mais naturais – curiosamente Scarlett continua o seu contributo para o subgénero feminino com Ghost in the Shell – mas a “primeira” heroína da BD a assumir pleno protagonismo numa adaptação do género à 7ª arte, dá pelo nome de Wonder Woman, ou Gal Gadot.

Não bastasse toda a responsabilidade do lobbie feminino, Gal carrrega às costas outro pequeno pormaior, o universo cinematográfico da DC Comics! Não que a parceria da Warner Bros. com o gigante da banda-desenhada dependa de apenas um filme mas depois de Batman v Superman e do nascimento da Liga da Justiça, a explosão do Universo Cinematográfico da DC Comics está nas mãos de Wonder Woman.

Tal como destacado na crítica a Dawn of Justice, filme em que Diana Prince era apresentada ao público, a expetativa quanto ao futuro – ou mais propriamente, ao passado – da heroína era enorme.
Gal Gadot estaria longe de ser a escolha consensual para encarnar o papel de Wonder Woman. A atriz e modelo israelita tinha dado nas vistas no 5º e 6º episódio da saga Fast & Furious e pouco mais. Mas a verdade é que depois do duelo entre Batman e Superman poucos duvidarão da assertividade da escolha.

Aquaman, Flash, Cyborg, o renascimento de Batman a solo ou o novo capítulo de Superman podem esperar porque o futuro da DC Comics parece, inegavelmente, em boas mãos.

Antes de ser a Mulher-Maravilha, ela era Diana, princesa das Amazonas. Criada numa ilha paradisíaca isolada do mundo exterior, Diana foi treinada para ser uma guerreira invencível. Mas quando um piloto norte-americano, cujo avião foi abatido ao largo da sua ilha, lhe fala de um conflito à escala mundial, Diana decide abandonar o seu lar, convencida que pode parar essa ameaça. Ela irá, então, combater ao lado dos homens numa batalha fulcral para o desenrolar da guerra e acabará por descobrir todos os seus poderes…e o seu verdadeiro destino.

 

Para além de Gadot, o elenco está recheado de nomes e caras conhecidas. Logo à partida Chris Pine, o Capitão James T. Kirk da saga Star Trek e um dos mais requisitados jovens atores da atualidade. Pine desempenha o papel do piloto norte-americano, Steve Trevor, o (mais que provável) interesse amoroso de Diana.
Claro está que numa ilha (e numa civilização) repleta de mulheres fortes e independentes, há naturalmente lugar a outras protagonistas no feminino, nomeadamente Connie Nielsen no papel de Queen Hippolyta, mãe de Diana, e Robin Wright como General Antiope, principal responsável pela formação “militar” de Diana.

Na cadeira de realizador, como não podia deixar de ser, uma mulher. Patty Jenkins , realizadora de Monster (o filme que valeu a Charlize Theron o seu Oscar® de Melhor Atriz) é o nome da responsável máxima por dar seguimento às aventuras (individuais) dos super-heróis da DC Comics, mantendo-se, como é facilmente perceptível pelo aspeto visual do filme, Zack Snyder como produtor, argumentista e mentor de todo o seu Universo Cinematográfico.

Wonder Woman é já um marco da história (recente) da 7ª arte. Uma heroína dos nossos tempos que promete abalar, ainda mais, o já frágil e antiquado preconceito sobre as mulheres serem capazes ou não de protagonizarem filmes de ação e aventura. Não sei se será, ou não, a primeira vez que uma adaptação da BD à 7ª arte traz como protagonista um super-herói no feminino mas isso pouco importa. O que queremos é que o filme seja bom, ótimo, bestial!

Mulher-Maravilha estreia em Portugal a 1 de junho.

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